quarta-feira, 30 de abril de 2008

Ontem...

... foi assim!



Ok, mais ou menos assim. Havia menos luz mas (muito) mais palmas.
Mas foi bom. Muito bom.

P.S. Ainda houve tempo para um jantar tardio numa qualquer cervejaria (com aspecto duvidoso mas uma entermeada jeitosa) no Bairro Alto.
Luanda Girl (prestes-a-partir), I'll miss you!

Ansiedades

É caso para dizer... nunca mais é sexta.

Hipocondríace é...

... achar que toda e qualquer borbulha é um sintoma de varicela (que já se teve há mais de 20 anos) só porque se passou umas horas com um crianço completamente 'variceloso'!

domingo, 27 de abril de 2008

Abril, ignorância mil!

"Entrevista" na Av. da Liberdade a uma participante da Manifestação do 25 de Abril:
O que significa para si o 25 de Abril?
"É a liberdade!"
E o que é a liberdade?
"A liberdade é isto!"
Isto o quê? Fumar na rua?
"Sim, mas não só. É tudo!"
(...)
E sabe que quantos partidos há na Assembleia da República?
"Não faço ideia. (risos)"
E sabe quem é o líder do PSD?
"Não faço ideia. (risos)"
E do PS, o do PCP, o do BE?
"Não faço ideia! (risos)"
E a entrevista possível continuou com uma série de outras perguntas às quais a resposta foi o mesmo "Não faço ideia! (risos)".
A outra perguntaram quantos países pertenciam à UE: "12."
A outra o que se comemorava no 25 de Abril: "É o dia da independência". De quem? "Do Salazar!"
Ninguém com menos de 35 anos sabia quem era o Ramalho Eanes e muitos não sabiam que partido tem a maioria no Parlamento. Ou seja, não fazem ideia de quem está no Governo. "Governo??? O que é isso?"


Não consigo perceber em que país esta gente vive. O que é que lhes passará pela cabeça quando vêm as notícias na televisão (calculo que um jornal nunca lhes tenha passado pelas mãos)? O que é que pensam quando ouvem uma notícia sobre um tal Luís Filipe Menezes ou até um José Sócrates (que nome tão estranho)!
Qual será a sensação de olhar para a televisão e não fazer a mínima ideia do que se está a falar, de quem é o sujeito que está para ali a dizer não se sabe bem o quê???
Como é possível viver-se na mais completa ignorância e não ter vergonha. Aliás... ter orgulho nisso? "Não faço ideia! (risos)". (not)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Abril, águas mil.

Este ano foi também "Abril, portugueses mil".

Houve música para todos os gostos com apenas um denominador comum: produção lusa (e não tuga). Senão vejamos:

1. Tiago Bettencourt e Mantha (Cinema S. Jorge) - bilhete oferecido pelas coleguinhas do trabalho que tiveram a brilhante ideia de escolher um lugar na 1ª fila. Fosse o rapaz 'sopinha de massa' e muito provavelmente o meu cabelo teria levado um banho de gafanhotos. Nota: 15 valores

2. The Gift com a Orquestra Metropolitana de Lisboa (Coliseu dos Recreios) - mais um bilhete oferecido, desta feita por essa grande instituição que é a Caixa Geral de Depósitos, mas não sem antes no fazer penar uma hora na bicha à chuva. Desconfio que estes senhores não sabem fazer espectáculos abaixo do 'muito bom' (este, no entanto, não foi 'Genial' como outros). Nota: 16 valores

3. David Fonseca (Coliseu dos Recreios) - 25€ muito bem empregues. Foi sem dúvida 'dos espectáculos mais elaborados a passar pelos palcos nacionais nos últimos tempos' e ultrapassou qualquer expectativa. Em duas horas e meia de concerto houve de tudo... de tudo mesmo (leiam o artigo linkado). Nota: 19 valores

4. Jacinta e Gonzalo Rubalcaba (Auditório dos Oceanos, Casino de Lisboa) - outra borla para um concerto de jazz que podia ter sido melhor. Já se sabe que não é um tipo de música que prime pela animação mas a rapariga parecia estar a dormir, o reportório era um bocado parado e um piano a solo não ajudou à festa. Nota: 11 valores

5. GNR + GNR (Pavilhão Atlântico) - mais um concerto à borlix, mais uma parceria (quase) impensável. Voltei à adolescência em que a 'Sub-16' parecia ter sido escrita para mim (embora agora a letra faça muito mais sentido), em que sabia as letras das músicas de trás para a frente (a memória tem destas coisas... lembrar-me pressupostos da ANOVA que tanto jeito me davam para o exame, nada disso, agora a letra do 'Efectivamente'... fresquinha que só ela!), em que vibrava com o 'Rock in Rio Douro' que era o 2º CD da minha (agora) vasta colecção e em que se cantava o 'Dunas' em qualquer ajuntamento com mais de 5 teenagers. O Reininho estava bastante menos bêbado do que a última vez que o tinha ouvido, o Romão estava imparável e banda sinfónica da GNR não era a fanfarra que eu (admito) estava à espera. Nota: 14 valores


Mas Abril está acabar, o bom tempo parece ter chegado e em Maio os sons vão ser outros. Os lugares para José Gozález, The National e Cat Power já estão reservados, vamos lá ver se não surgem borlas para mais qualquer coisa.

Quem tem uma mãe tem tudo...

... e uma mãe que nos dá a conhecer isto, há só uma!
Passou a andar em repeat no meu MP3.


To Built A Home, The Cinematic Orchestra (with Patrick Watson)

Estatisticamente falado...

...este blog tem passado por um período de regressão linear (felizmente simples), espero que sem efeitos significativos.
A vidinha de sempre tem sido explicada por não mais de 2 ou 3 componentes em que a principal foi, sem dúvida, o exame que me deixou a falar assim.
Mas ANOVA fase começou e com este solei há-de ter N-Ways. Depois faço uma nova retrospectiva e apresento os testes post-hocs para ver o que valeu a pena.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Mensagem para mim

Eu comprometo-me (publicamente) a pôr este blog em dia... esta semana!!!