E gente fina tem patologias absolutamente impronunciáveis! Ainda que a causa das mesmas sejam coisas nada finas como ficar esparramada no sofá a ver televisão (ora aí está uma palavra que nem nos seus sonhos mais cor-de-rosa poderá aspirar a ser uma palavra fina: esparramada*).
Diz o senhor osteopata que tenho uma neurosgrskaljsasdasdite (é tão difícil de perceber e pronunciar que nem uma manhã no Google chegou para encontrar a dita cuja para que toda a gente, incluindo eu, soubesse exactamente do que se trata) e que por isso, além de mais duas sessões de tratamento, vou ter de passar a sentar-me direita, evitar fazer força em cima do cotovelo (logo a minha posição de trabalho favorita... com o queixo apoiado na mão), não usar malas pesadas (quem???? eu????), etc, etc, etc.
Ontem tentei sentar-me direita no sofá. Só tenho uma palavra para isso: IMPOSSÍVEL!
Hoje tentei tirar da mala o que não fosse imprescindível para tornar a mala mais leve. Só tenho uma palavra para isso: IMPOSSÍVEL!
Quanto ao queixo... já tive de "desapoiar" a cabeça várias vezes. Só da parte da manhã!
Não sei o que fazer da minha vida!
Tal como não sei o que fazer com as dores que tenho no pescoço e nas costas devido ao tareião que levei ontem do osteopata**. É que ninguém se atreva a tocar-me. Eu grito!***
* não é como as prendas e os encarnados (private joke...)
** não tivesse ele aquele ar de geek porreiro (estranhamente atraente) e contava-lhe uma história.
*** estou a ver que os três dias de festival vão ser bonitos!
