A Maria Elisa andava desaparecida. Lá conseguiu voltar! Desta feita com um talk-show já que o "Grandes Portugueses" não deixou saudades. O programa dá pelo nome de "Depois do Adeus" (que fica muito bem depois do "Conta-me como foi") que, segundo a própria, "é um espaço de introspecção, reflexão política, social e cultural, que não só pretende recuperar acontecimentos que na história recente indelevelmente marcaram o país".
E qual o melhor tema de abertura??? As cheias de 1967 ("uma tragédia só ultrapassada pelo terramoto de 1755").
Passámos a semana a ouvir "o que aconteceria ao país se voltasse a chover como naquela altura?".
A resposta não podia ser mais pronta! Aí a têm! A "AML em geral e o país em particular" estão o caos e não choveu nem metade do que choveu há 40 anos!
É sempre bom saber que estamos preparados para as intempéries e que não há nada como continuar a construir bairros em leitos de cheia ou sob encostas, estações eléctricas em vales, não limpar a valetas ou não fazer condutas de escoamento de águas.
Nós até nem nos importamos. As inundações dão sempre outra alegria à nossa vida: chegamos tarde ao trabalho, ficamos parados no trânsito (em enfaixados no carro da frente), podemos ‘ganhar’ uma pneumonia, ser atropelados num qualquer semáforo que não funciona, escorregar na fantástica calçada portuguesa ou até mesmo afogarmo-nos no novíssimo túnel de acesso à estação de metro do Terreiro do Paço! Haja aventura! As vidas monótonas estão demodé.
Bem, mas até há coisas boas... pude voltar a calçar as minhas galochas às bolinhas pretas (não amarelas!).
E a Maria Elisa volta em grande...
E qual o melhor tema de abertura??? As cheias de 1967 ("uma tragédia só ultrapassada pelo terramoto de 1755").
Passámos a semana a ouvir "o que aconteceria ao país se voltasse a chover como naquela altura?".
A resposta não podia ser mais pronta! Aí a têm! A "AML em geral e o país em particular" estão o caos e não choveu nem metade do que choveu há 40 anos!
É sempre bom saber que estamos preparados para as intempéries e que não há nada como continuar a construir bairros em leitos de cheia ou sob encostas, estações eléctricas em vales, não limpar a valetas ou não fazer condutas de escoamento de águas.
Nós até nem nos importamos. As inundações dão sempre outra alegria à nossa vida: chegamos tarde ao trabalho, ficamos parados no trânsito (em enfaixados no carro da frente), podemos ‘ganhar’ uma pneumonia, ser atropelados num qualquer semáforo que não funciona, escorregar na fantástica calçada portuguesa ou até mesmo afogarmo-nos no novíssimo túnel de acesso à estação de metro do Terreiro do Paço! Haja aventura! As vidas monótonas estão demodé.
Bem, mas até há coisas boas... pude voltar a calçar as minhas galochas às bolinhas pretas (não amarelas!).
E a Maria Elisa volta em grande...
2 comentários:
junta-te ao gang galocha ; ) (e deixa la a maria elisa em paz!:P)
maria elisa, tão boa jornalista que os debates ANTECEDEM os acontedimentos!
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