sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ainda não é hoje...

...que faço o relatório euskera!

Se há campanhas idiotas...

...a da Tagus é, sem dúvida, uma delas!
Talvez seja muito lerda (pelo menos é assim que me ando a sentir nas aulas) mas não consigo perceber a mensagem (será subliminar?)!
Hummm... não me parece! A campanha é mesmo imbecil!
O que é que eles querem dizer? Que há cervejas exclusivas para heteros??? Ou que há cervejas mais gays que outras??? (Só se for a Tango... sempre achei essa coisa da cerveja com sabor a groselha um bocado amaricada!)
E que idiotice é essa do "orgulho hetero"?
Não vou fazer grandes dissertações sobre o tema (e ainda bem porque, como já tive oportunidade de dizer, ando meia lerda) uma vez já alguém o fez (e bem)! Com a devida autorização, vou fazer minhas, as palavras dele!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Big Little Josh

Se os meses deste ano fossem temáticos, este seria o meu mês dos concertos! Ou seja, um mês em grande!
A Mariza abriu a "época", seguiu-se Seu Jorge e segunda foi a vez de um senhor que dá pelo nome de Josh Rouse.

Apesar de não ter sido um concerto excepcional - diz que o rapaz estava adoentado (embora eu não acredite que ele se mexesse muito mais mesmo que estivesse de boa saúde) e a Aula Magna não convida a grandes demonstrações por parte do público (com cadeiras daquelas quem é que vai querer passar o concerto aos pulos?) - foram umas horinhas bem passadas ao som de boa música.

Fica aqui um cheirinho...




Mas o melhor ainda esta para vir... dois concertos numa só semana (Au Revoir Simone e Nouvelle Vague, para que conste) e na companhia de mi sevillano favorito!
Não fosse a quantidade de trabalho que me espera, já para não falar no raio da análise estatística que me anda a queimar neurónios a uma velocidade alucinante, e estaria em verdadeiro "xitex" (como diria a Sice)!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O que é que eu tenho andado a dizer???

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Vou ali e já venho

Musu a todos.
E 'igande arte'! Que é como quem diz 'até domingo' na língua destes senhores.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Quem é vivo sempre aparece...

... e é tão bom rever velhos "amigos"!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

No comments!

Ah...

... outro momento alto do fim-de-semana foi, sem dúvida, o empadão de farinheira!
A Sice é a "máiore"!

El fin de semana...

...tuvimos el placer de la visita del sevillano de nuestro corazón!
Con la desculpa de que Lorenzo, su amigo italiano, no conocía Lisboa nos fuímos de marcha por la ciudad!
Barrio arriba, barrio abajo y fuímos turistas otra vez (*)! Comida aqui cena allá! Copas en Bicaense y noche de baile en Jamaica! Cola para los pasteles de Belém y café en Al Margem y lo pasámos fenomenal (todavía tengo que aprovechar el reportaje fotográfico de esta otra chica de mi corazón, pero sólo hasta la Navidad).
Como siempre, me pareció poco! Hay que repetirlo!
.
(*) Vivo en Lisboa hace 28 años (vale... ahora no, pero volveré!) y los paseos por la ciudad siguen encantandóme! Si no fuerán las subidas me entantarían todavía más! Odio la subidas!

Acho que vou chorar!

Esperam-me 3 semanas de pesadelo!
Trabalho, trabalho, trabalho, um exame... ah, e trabalho também!
Se não tiverem notícias minhas nos próximos tempos... liguem-me para o estaminé a saber se estou viva. Pode ser que ainda esteja por lá!
O que vale é que no próximo fim-de-semana vou estar aqui e aqui!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Já diz(ia) o povo...


...que não há fome que não dê em fartura!

Ou deverei dizer... não há seca que não dê em dilúvio?

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Sobre a "Edição verde" do jornal Metro

Quem é frequentador assíduo dos transportes públicos sabe que, nos últimos dois anos, a quantidade de jornais diários gratuitos deve ter triplicado.

Até as acho iniciativas louváveis (umas mais do que outras) que contribuíram, com certeza, para uma maior elucidação do português-orgulhosamente-ignorante (confesso que há alturas que são a minha única fonte e informação) tornando-o num português-estou extremamente-informado-sobre-tudo-o-que-me-rodeia-embora-não-faça-a-mais-pálida-ideia-de-onde-fica-Myanmar. No entanto faz-me alguma confusão a quantidade de papel que é gasto nestas tiragens gigantes, já para não falar na quantidade de lixo que fazem (nas carruagens, nas estações, no chão... ou seja, em todo o lado menos nos caixotes).

De todos estes jornais, há que ser justo, o Metro tem sido o mais preocupado com as questões ambientais. Lembro-me que, há já alguns meses, uma das páginas publicitárias sugeria aos leitores que partilhassem o jornal, de forma a reduzir a quantidade lixo produzida.

Pois bem, esta semana, a edição de segunda feira foi uma "edição verde"!
As páginas eram literalmente verdes e sob o lema "se todos os leitores do Metros..." iam dando conselhos como "deixassem o carro em casa uma vez por semana evitariam a emissão de 4.8 mil milhões de kg de CO2 e gastariam menos 800 mil litros de gasolina", ou se "baixassem o aquecimento da casa em 1º poupariam mim milhões de kg de CO2", etc, etc, etc.

Tudo isto seria muito bonito não fossem as incoerências entre dicas e notícias em algumas páginas:
Exemplo 1
-Dica: "A produção de arroz é uma das principais causas das emissões de metano. Se os 20 milhões de leitores do Metro substituírem, ao almoço, o arroz pela batata, as emissões nocivas diminuiriam 12,5 milhões de kg"
- Notícia: "Jogo on-line dá arroz a 50 mil pessoas"
Exemplo 2
-Dica: "Se todos os leitores do Metro substituíssem uma lâmpada normal por uma fluorescente de baixo consumo, evitar-se-iam 260 mil milhões de kg de CO2 por ano"
- Notícia: "Este ano o Cristo Rei vai receber, pela primeira vez, iluminação natalícia, numa estrutura com 80m de altura".

Meus amigos, decidam-se!

A culpa é do feijão verde!

Numa conversa telefónica ouvida à socapa nos transportes públicos (os pequenos vícios não se perdem... nem mesmo com o MP3 a tocar), uma senhora "ligeiramente" overweighted (mas em dieta - reconheceria aquela conversa e as desculpas esfarrapadas a milhas de distância) contava o que tinha comido o dia anterior: "foi só uma batatinha cozida, bacalhau, mas só um lombinho, feijão verde e um ovo. Não sei o que me deu... senti-me tão mal! Vomitei o feijão verde todo"! Isto é que e um estômago selectivo!
É caso para dizer: Mau, feijão verde! Mau!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Fico preocupada quando...

... os "s" começam a desaparecer da minha vida e dou por mim a dizer coisas como: "Tens de os imaginar (sapatos) com uma meia e uma calça de outra cor"!!!
Para onde é que eles foram??? Será que decidiram mudar de ares e vou começar a dizer "fizestes", "dissestes" ou "prontus"!?
Passar o dia inteiro com alminhas que dizem coisas como "dever de ", "fazer lógica" ou "colocar perguntas" começa a dar os seus frutos... podres!

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Nota: Pode até não parecer mas preocupo-me muito mais com a quantidade de gente que não tem dinheiro para comer ou manter os filhos na escola, com a taxa de desemprego que não pára de aumentar, com o emprego precário que querem que acreditemos que é o futuro, com as condições degradantes em que vive uma grande parte dos imigrantes em Portugal. Preocupo-me mais com os milhares de lobbys que nos rodeiam e que dão origem à compra de uma frota de Audis (extremamente importante) para o Min. da Justiça que nem sequer passou pelo Min. das Finanças, que dão origem a cláusulas de exclusividade que dizem que, caso se construa alguma ponte entre a Vasco da Gama e a 25 de Abril, não haverá concurso público porque a obra terá de ser feita pela Lusopontes. Preocupo-me com os lobbys que querem, à viva força, que se construa um aeroporto na Ota e com aqueles que deram origem às dezenas de estudos de viabilidade à volta o assunto. Preocupo-me que haja dinheiro para gastar em tudo isto mas que depois não seja suficiente para aumentar ordenados ou melhorar o SNS. Preocupo-me com o domínio que os EUA e o seu Presidente-Palhaço têm sobre todos os temas internacionais, com o seu "big nose" e "big ego" que "lhes dá o direito" de acharem que são donos do mundo e que o resto do pessoal não passa de inquilino. Preocupo-me com a arrogância dos McCann que se acham no direito de processar a Judiciária. Preocupo-me com o proliferação de grupos neonazis por toda a Europa. Preocupo-me com os monges mortos em Myanmar ou as vítimas das ditaduras do mundo. Preocupo-me com as crianças-soldado em África e os "escravos" na China, etc, etc, etc...

Mas é tão mais fácil escrever sobre trivialidades!

O Seu Jorge...

... é um senhor, sim senhor.
Ora aí está mais um belo concerto (o segundo de um período que se avizinha rico nesta matéria)!
18 marmanjos em palco (desconfio que o Seu Jorge não foi capaz de deixar os amigos sem-abrigo na rua e decidiu levá-los na digressão para dançarem e fazerem o coro) a cantar, tocar e divertir-se à grande (como é possível não nos divertirmos perante esta gente) e a acompanhar aquela voz penetrante sem que no entanto seja perfeita.
Havia muito púlico
Foi só pena não ter estado até ao último minuto, mas suburbana sofre e quando arranja boleia para casa não se pode dar ao luxo de a deixar à seca!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Adivinha...

Qual é a gaja, qual é ela que vai hoje ver Seu Jorge à borlix!

Já ganhei o dia... não... a semana! Estou tão contentiiiiii....

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Mariza Apresenta...

Era assim que se devia ter chamado o concerto de hoje!
"Os amigos de Mariza" também servia. Agora o "Mariza e Amigos" fica um pouco aquém daquilo a que assistimos!
Isto porque, na minha humilde opinião, os amigos cantaram muito (até demais) e a Mariza cantou (muito) pouco. Na verdade, pelo que se ouvia nos corredores no fim do concerto, havia mais humildes opiniões como a minha.
É verdade que o concerto durou quase três horas, mas as paragens foram mais que as mães, e cada vez que ela saía de palco levava uma eternidade a voltar (é verdade que o vestido era uma obra de arte, mas não era lá muito prático), o Ivan Lins deve ter cantado quase tantas músicas como a Mariza e os duetos que esperava ver (que ingénua...) foram poucos e curtos
No entanto houve coisas mesmo muito boas: uma sala esgotada, uma secção rítmica fantástica (e fantástica é pouco), o Sr. Carlos do Carmo ainda para as curvas, o Sr. Tito Paris em forma mas acima de tudo, é claro, a própria Mariza e aquela voz... Oh, aquela voz!
Por diversas vezes senti um arrepio que me ia da ponta dos cabelos aos dedos dos pés, já para não falar das lágrimas que me vinham aos olhos (também não é difícil por-me a chorar)!
Como é que é possível que tenha perdido o Grammy para estes senhores? Oiçam que vale a pena!
No geral foi um concerto bastante bom e poderia ter sido ainda melhor se não fosse a maldita acústica do Pavilhão Atlântico (aquele eco é inaceitável) e as bufas mal cheirosas de um dos nossos vizinhos.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O fim da era "encalhada"!

Hoje deixei de ser "encalhada"! Acabou-se!
(Não!!! Não arranjei namorado (ainda)! Reparem que disse "deixei de ser" e não "deixei de estar".)

A partir de agora passarei a ser apenas uma INKY!
Ou seja, pertenço ao grupo de "indivíduos economicamente independentes, que vivem sozinhos" porque querem (esta última parte fui eu que acrescentei) e que tem por base a denominação de um outro grupo - os DINKY ("double income, no kids yet")!
Acabou-se a encalhada, a solteirona e todos esses rótulos depreciativos! Nunca mais!
Sou orgulhosamente INKY! E tenho dito!


Pronto... OK. Admito... espero encontrar o meu "D" ainda antes de ser uma "old INKY"!

Ironias...

Vai esta gente a Fátima acender velas, agradecer a Deus, rezar e afins para no regresso a casa lhes acontecer uma coisa destas! Não consigo entender nem aceitar este conceito de "justiça divina"!
É nestas alturas que eu não percebo como é que as pessoas continuam a ter Fé!
No fundo admiro-as e até quase as invejo!

domingo, 4 de novembro de 2007

No deserto!

É assim que me sinto neste preciso momento... numa autêntica travessia no deserto!
Sábado à noite... não há ninguém na net (vulgo messenger), nenhum blog actualizado, nenhum mail para ler ou responder (nem sequer um Fw com direito a download) e até o junkmail está vazio!
As distracções de uma babysitter (com as crianças a dormir) ficam assim bastante limitadas... desconfio que me resta ver televisão com o adolescente da família. Só espero que não me calhe wrestling na rifa!

sábado, 3 de novembro de 2007

Corrupchacha...

...ou como nem com os melhores actores portugueses (não incluo, claro, a Margarida "Irritanova" neste grupo mas, há que admitir: o papel assenta-lhe como uma luva...) se consegue aproveitar um minuto de filme!

Parece que fui ver o principal filme da minha lista de "not to see 2007"! Ainda por cima paguei! E nem sequer posso dizer que tenha ido obrigada... Mas pronto, deslizes acontecem e servem para aprendermos! Enquanto me lembrar, não me apanham noutra.


Há filmes bons, há filmes menos bons, há filmes maus e há o "Corrupção"!
Não há nada que se aproveite... a não ser, talvez, o pormenor dos milhentos, santos, santinhos, papas e outras figuras religiosas que povoam os diversos cenários! O contraste entre a religiosidade e a desonestidade das personagens está muito bem apanhada e reflecte bem a hipocrisia que por aí anda mas de resto...

O texto e os diálogos são péssimos e das representações nem se fala! Não há Nicolau, Virgílio ou António Pedro que se aproveite (alguma coisa de muito má deram a esta gente durante as filmagens, só pode!)!

A caracterização era tão má que, por momentos, achei que estávamos em pleno século XVIII tal era a camada de "pó de arroz" (sim... pó de arroz! Ou seria cal???) que aquela gente tinha na cara. Realmente... eu também preferia ser a Maria Antonieta à Carolina Salgado... até o Luizinho era menos nojento que o Pinto da Costa!

A cena literalmente retirada de um filme pornográfico não tem pés nem cabeça... como se os árbitros subornados conseguissem tal performance sexual ou tivessem aqueles corpinhos! Yeah rigth... ora aí esta uma cena extremamente realista (not). E principalmente, não se percebe bem o que está ali a fazer. Aparece do nada e desaparece da mesma forma.

E a montagem... oh senhores... a montagem! Mas qual montagem??? Aquilo não passava de um amontoado de cenas filmadas e agrupadas sem qualquer sequência lógica. Os tempos não se percebem e se num momento estamos a travessar a ponte D. Luís, na cena seguinte estamos em Xabregas... Desconfio que alguém tem graves lacunas no que diz respeito à geografia de Portugal!
E a passagem dos anos??? Alguém me explica aquela piroseira???

Resumindo e concluindo, apesar de ainda dar para soltar umas gargalhadas tal é o descabimento da coisa, o facto é que o filme é tão mau que é impossível não sair da sala a achar que se desperdiçou duas preciosas horas da nossa vida!

Já sei que o produtor e o realizador não se entenderam e que o filme não é o que João Botelho tinha em mente mas, "não havia necessidade"!