Uma no cravo outra na ferradura

O dia começou com umas dores de barriga f****-da-p*** que, em conjunto com uma quebra de tensão, me deixaram enfiada na cama toda torcida a gemer. Pelo sim, pelo não, mandei uma mensagem à Sice a dizer que estava a morrer. Caso desse pela minha falta, saberia onde me procurar. Já estava a imaginar encontrarem-me pelo cheiro da decomposição... aí é que os "adjectivos" que os meus queridos vizinhos usam na minha "pessoa da administradora do condomínio" iam ser bonitos (mas este assunto terá direito a post próprio noutra ocasião).

Mas pronto, não foi nada que uma torrada, dois Trifenes e 15 minutos de sono não resolvessem (benditas drogas milagrosas!).

O dia continuou a partir das 11h quando saí para o trabalho como se não se tivesse passado nada (já disse que adoro drogas milagrosas?). Decido ir pela auto-estrada para ser mais rápido. Mais rápido??? Qual quê! Às onze da manhã a auto-estrada está parada! Mas esta gente não trabalha? O pessoal da linha tem belas vidas, tem sim senhora!

Depois de finalmente estar em frente ao computador a tentar recuperar o tempo perdido olho lá para fora e... chove! Chove, senhores! Chove!

Tenho metade das minhas calças de ganga penduradas no estendal e... chove! Calcei uns All Star que têm tantos anos e tanto uso que metade da cola já desapareceu e... chove! O dia já estava a correr tão bem e... chove!

Começo a rogar pragas ao S. Pedro quando volto a olhar para o computador e leio: "Quinta-feira, dia 9 - Encerramento escritório, à tarde" (o pessoal aqui manda mails tipo telegramas... faltou o STOP no fim).

Afinal, nem tudo são espinhos!

E agora vou voltar ao trabalho que faltam dois dias e meio para acabar a semana!