sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Insignificâncias (mais vale tarde que nunca)

Ler os posts do passado tem destas coisas.
Há muitos meses atrás, há quase um ano mais precisamente (shame on me!), fui desafiada pela Primavera para continuar uma das várias correntes que se passeavam pela blogosfera. Uma das mais engraçadas, por sinal.
Por alguma razão desconhecida (pois, pois...) quebrei a corrente. Oops... espero que agora não esteja destinada a levar uma vida cheia de calos nos pés, cáries nos dentes ou pontos negros no nariz, nem que, por minha causa, tenha nascido uma verruga no cotovelo de alguma criancinha do Suriname. Espero que não fosse uma corrente dessas!

Bem, mas como mais vale tarde que nunca, aqui vai.


As regras são as seguintes:
1. linkar a pessoa que nos acorrentou - Miss Spring
2. publicar as regras no blog
3. partilhar 6 insignificâncias sobre nós mesmos
4. passar esta corrente a 6 bloguistas
5. avisar as respectivas vítimas que foram acorrentadas (basta "a little comment" no blog)

E agora o desafio, propriamente dito.
Aquilo que se entende por "insignificância" pode mudar de pessoa para pessoa. Para mim, e neste contexto, entendo-as como pequenas manias com que convivo todos os dias. Umas sei de onde vêm, como foram tomando lugar na minha vida. Outras, nem por isso.
Sem nenhuma ordem especial, diria que faço, insignificantemente, as seguintes coisas:

1. apesar de não ser católica, antes pelo contrário, utilizo frequentemente expressões e bengalas religiosas. Ele é "por amor de Deus", "por todos os santinhos", "Nossa Senhora!" ou o simples "Oh meu Deus". Esta última é normalmente dita em inglês, o vulgo "Oh God" sai-me da boca nas situações mais variadas e muitas vezes ao dia. Esta versão parece-me menos comprometedora que em português. Manias!

2. qualquer café tomado ao longo do dia é um verdadeiro ritual. A bela da bica é SEMPRE acompanhada de um copo de água, uma parte da água é SEMPRE adicionada ao café (detesto coisas a ferver) e o café é SEMPRE mexido até à exaustão apesar de não usar açúcar, adoçante ou afins.

3. nunca, MAS NUNCA, escrevo os endereços dos sites directamente na barra para o efeito (aquela lá em cima). Utilizo sempre o Google mesmo que saiba o endereço em questão. Esta mania leva a que me irrite bastante quando alguém usa o meu computador e vai de escrever os endereços todos directamente lá em cima... grrrr

4. o jogo das matrículas é uma constante na minha vida. Olho sempre para as matrículas dos carros, mais precisamente para as letras, e é automático...
23-45-RF... rafeiro, referência, Rafael, rifa
TX-65-98... táxi, taxa, tóxico
21-AD-18... Adalberto, aderir, Adão, adição
42-56-MT... Ministério do Trabalho, muito, montes, mata
Enquanto tiver aquela matrícula à frente, na minha cabeça, aquelas duas letras passam a ter significados. Podem fazer parte de palavras e nomes, podem ser siglas... podem ser tudo mas o exercício inicial é sempre tentar associá-las ao dono. Alguém com um TT é "tóto", se tem uma BL se calhar é "balofo", o dono de um NG não é "ninguém". Mas o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro e quando olho para a minha PT não é a Portugal Telecom que me vem à cabeça...
Apesar disto tudo não sei nenhuma matrícula de cor, nem sequer a minha. Mas sei as letras de todos os meus amigos (há um JJ, um JE, um CL, um GG, um BB, um AD, um LI, etc, etc, etc).

5. posso passar um dia inteiro sem olhar para o pulso, mas se saio de casa sem relógio entro em catalépsia.

6. cotonetes... ah, cotonetes. E sobre isto, mais não digo.

Agora que já denegri (ainda mais) a minha imagem (e havia muito mais), está na altura de passar isto a outros.
Good Luck!

5 comentários:

Rita disse...

ponto 3 é especialmente enervante... deixa-me nervosa, lol.

é bom ser referida no ponto 4, embora como GG :)

welcome back! :)

Inesa disse...

Se te deixa nervosa a ti... imagina a mim! :s

Vera Dias António disse...

Olá Inesa

Não sei se te lembras de mim ou se me queres falar tendo em conta que te vomitei a porta do carro uma vez (foi só a porta, não foi) e a Gralha no banco de trás a segurar-me a cabecita e pensar que era uma e pouco da manhã e já estávamos de regresso a casa... misturas... Foi de doidos!!!
Reapresentada que estou vou vamos às tuas insignificâncias:
Café - tal e qual: água e colher, sem açúcar;
Matrículas - idem idem: que jogo parvo, pá. O meu marido passa-se, diz que é de miuda de aldeia sem muito para fazer. Obrigada por seres da cidade! :)
Cotonetes... não, não digas nada, é terrível. Um vício estúpido... mas um vívio!

E pronto, adeusinho e um beijinho!

Inesa disse...

Vera:

É claro que me lembro de ti!
Confesso que da parte do carro não me lembrava... mas foi de certeza numa das nossas noites de Plateau!
Que sejas bem aparecida.
Bjinhos

P.S. É sempre bom saber que as nossas manias não são exclusivas!

Anónimo disse...

mais vale tarde do que nunca!! :)