terça-feira, 31 de março de 2009

A minha mulher-a-dias

- Tem nome de boneca dos anos 70 mas deve ser a única coisa que têm em comum porque, mesmo longe de ser uma Barbie, a Tucha até que era maneirinha;
- Fala dos filhos como "a minha Tânia" e "o meu Rodrigo" (mas eu sei o 1º nome dele é Horácio... mais uma bela combinação);
- Conduz um furgão a cair de podre;
- Tem problemas em todos os ossos do corpo e está eternamente à espera da operação ao braço (parece que é este mês);
- E fala! Fala muito! Uma conversa com ela ao telefone é coisa para uns 10m, no mínimo! Isto só para dizer que não pode ir no dia tal. Se, por uma infeliz distracção, se tem o azar de perguntar se está melhor, está tudo estragado. São 30 minutos, na certa, a dizer "sim... pois... hmmm, hmmm... claro... entendo...".
Não há truque que resulte para a despachar. Já experimentei TODOS!
Está-se mesmo a ver que acabei de desligar o telefone.

1 comentário:

Anónimo disse...

tens uma mulher a dias?!? isso é que é luxo!! eu ainda não me livrei da máquina de lavar e do aspirador na primeira pessoa do singular...