quarta-feira, 1 de julho de 2009

The Half-Dead King

Há quase uma semana que não se fala de outra coisa. Já não há pachorra.
O homem morreu. Pronto, está morto!
E, afinal, não é nada que já não se estivesse à espera! Eu diria que não passou de uma "meia-morte".
Há vários anos que o homem parecia um fantasma, ou um morto-vivo (o Thriller foi quase uma visão premonitória). Há muito que estava mais para lá do que para cá. Portanto, "ele estava à beira de um precipício e deu um passo em frente".

Já deu para perceber que não sou (nunca fui e não era agora, depois de o homem morrer, que ia ser) grande fã do Michael Jackson. Devo ser, mesmo, a única pessoa no mundo a quem a morte do "rei da pop" não provocou qualquer tipo de reacção de choque.
Quando a novela foi interrompida por uma "Edição de Última Hora" pensei: "Oh pá, o que é que aconteceu desta vez? Um tsunami? Um novo 11 de Setembro? Outro autocarro despistado? O Sócrates demitiu-se? Ah... não, o Michael Jackson morreu!".

Depois de tudo o que me passou pela cabeça a notícia foi quase um alívio (a demissão do PM seria um alívio muito maior!).

Não quero, com isto, parecer insensível. É claro que esta morte me incomodou. Como me incomoda a morte de qualquer pessoa que não me seja próxima.
Aliás, esta semana, houve outras partidas de peso que me deixaram, essas sim, triste.

1 comentário:

gralha disse...

É claro que tu, com estes comentários, consegues sempre fazer-me sentir na beatitude de uma Floribela (só que sem fadinhas). És ruim, mulher, ruim! (mas tens todo o direito de não gostar do Michael).
Olha, RESPONDE ao meu e-mail sff, que eu tenho de dizer alguma coisa à minha tia.